quarta-feira, 3 de dezembro de 2014



Gruta do Maquiné 

  A admiração que o escritor João Guimarães Rosa demonstra pela Gruta do Maquiné ultrapassa a sua poesia e pode ser sentida também por quem conhece as belezas desse verdadeiro palácio de estalactites e estalagmites que se encontra na cidade de Cordisburgo (MG).
Descoberta em 1825 pelo proprietário das terras na época, o fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, o local é aberto a visitação desde 1908 e atualmente, dados divulgados pela Superintendência Estadual de Museus e Artes Visuais de Minas Gerais, em 2013, apontam que cerca de 48 mil pessoas por ano vêm conhecer a magnitude da gruta.
Na entrada podemos observar a fonte dos desejos que as pessoas jogam moedas para realiza-lo o lucro é enviado para uma instituição de caridade.
                                                
MAPA MINAS GERAIS- CORDISBURGO
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                                                      ENTRADA DA GRUTA DO MAQUINÉ
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ELEFANTE FORMADO NATURALMENTE
fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQkAKyEosBoiwyInFwC2H_UKZWM_RHBK9CS3xpMFXRgOcRcPGZ9USW_XogGTLNP_llxe_TaEzZ4VzRJeXuPnOEUDiMLieJ_VPnffrys-s1i65gJ0EsRf09UEEROpr9wn-Fg6lvBzIsELJ1/s1600/Maquin%C3%A9+(22).JPG
                                                     MUSEU DA GRUTA DO MAQUINÉ
fonte: http://lh3.ggpht.com/-X6Kkt0y922U/UwqKVT6LjkI/AAAAAAAAORk/6j7uk-YZBVQ/Maquin-22.jpg?imgmax=800
LOCAL ONDE O PESQUISADOR JONN SE ACOMODOU EM SUA PESQUISA
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IGREJA MATRIZ DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
fonte: http://www.minasgerais.com.br/wp-content/uploads/trade-manager/oque-visitar-igreja-matriz-do-sagrado-corao-de-jesus.jpg
FONTE DOS DESEJOS 
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sábado, 15 de novembro de 2014

 Livro O Segredo da Nuvem 


No livro O Segredo da Nuvem Ivo o personagem principal descobre que tem uma nuvem na cabeça com isso ele enfrenta varias aventuras e desafios pela frente. Considerado pela sociedade uma pessoa diferente Ivo sofre muito com isso.No final a sua nuvem vai embora surpreendentemente.
Amei ler esse livro vale a pena conferir. 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

RELATÓRIO DA VIAGEM : CORDISBURGO

Nós alunos do 6º anos fizemos uma viagem a Cordisburgo, eu adorei ir lá pois pude conhecer um pouco mais sobre João Guimarães Rosa, sobre a gruta do Maquiné e entre várias outras coisas.
Esse passeio me ajudou a despertar a minha curiosidade e criatividade para saber mais.
Junto com a professora lurdinha nos lemos histórias de João Guimarães Rosa podendo assim entender um pouco mais sobre o museu (sua antiga casa ) aonde esta guardado vários objetos e utensílios pessoas dele, já na gruta do maquiné conhecemos mais sobre Minas Gerais e o Brasil foi super interessante e divertido amei ir lá.
IGREJA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (CORDISBURGO) 
GRUTA DO MAQUINÉ 

terça-feira, 11 de novembro de 2014




JOÃO GUIMARÃES ROSA


João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.
Joãozito, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não suportava a comida.




domingo, 2 de novembro de 2014



Quadros de movimento armorial:





                                                               







S.O.S ANIMAIS:

Arara-azul

Animais em Extinção no Brasil
Encontrada no norte do país, essa ave enfrenta problemas como o tráfico de animais, caça ilegal, desmatamento de seu habitat. Suas penas possuem grande valor no mercado internacional.
                                                                                                                                                  
10 principais animais ameaçados de extinção(lista): 
 01 – Tigre
02 – Urso polar
03 – Morsa
04 – Pinguim de Magalhães
05 – Tartaruga-gigante
06 – Atum-azul
07 – Gorila das montanhas
08 – Borboleta monarca
09 – Rinoceronte de Java
10 – Panda


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Rio São Francisco como o último refúgio (reportagem)

O rio como o último refúgio.
Luiz Ribeiro.
Estado de Minas
Belo Horizonte
2 de maio de 2014, sexta feira
Várias comunidades que habitavam as margens do rio São Francisco foram expulsos por fazendeiros para poder morar no meio leito.Eles falam que não dependem das ilhas, mas também da terra firme, têm vínculos familiares em um território especifico,vínculo ancestral e estão la 3 à 4 gerações.Foram cadastrados 74 familiares em 31 ilhas nos municípios. 


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http://www2.uol.com.br/JC/sites/7maravilhas/imgs/ilhas-sao-francisco_432.jpg

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

BIOGRAFIA DE FREI BETTO

Autor de 52 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia.
Frade dominicano e escritor, ganhou em 1982 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue. Em 1986, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o prêmio Juca Pato por sua obra “Fidel e a religião”. Seu livro A noite em que Jesus nasceu (Editora Vozes) ganhou o prêmio de "Melhor Obra Infanto-Juvenil" de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez com o Jabuti, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra “Típicos Tipos – perfis literários” (Editora A Girafa).
Foi coordenador da ANAMPOS (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC (São Paulo), ao Instituto Cidadania (São Paulo) e às Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Foi também consultor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Em 2003 e 2004 atuou como Assessor Especial do Presidente da República e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero. Desde 2007 é membro do Conselho Consultivo da Comissão Justiça e Paz de São Paulo. É sócio fundador do Programa Todos pela Educação.

domingo, 28 de setembro de 2014

                 A FALTA DE ÁGUA 

Dono do maior potencial hídrico do planeta, o Brasil corre o risco de chegar a 2015 com problemas de abastecimento de água em mais da metade dos municípios. O diagnóstico está no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA). O levantamento mapeou as tendências de demanda e oferta de água nos 5.565 municípios brasileiros e estimou em R$ 22 bilhões o total de investimentos necessários para evitar a escassez.
Considerando a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição, os dados revelam que em 2015, 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água, entre eles grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e o Distrito Federal. O percentual representa 71% da população urbana do país, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico. 

             

Meus Tempos de Criança

 Ataulfo Alves 

Eu daria tudo que eu tivesse
Pra voltar aos dias de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança
Aos domingos, missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí
Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor, onde andará?
Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia.
         BIOGRAFIA DE JOÃO UBALDO

João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 23 de janeiro de 1941, na casa de seu avô materno, à Rua do Canal, número um, filho primogênito de Maria Felipa Osório Pimentel e Manoel Ribeiro. O casal teria mais dois filhos: Sonia Maria e Manoel. Ao completar dois meses de idade, João muda-se com a família para Aracajú, SE, onde passaria a infância.
Em 1947 inicia seus estudos com um professor particular. Seu pai, professor e político, segundo o biografado, não suportava ter um filho analfabeto em casa. Já alfabetizado, em 1948 ingressa no Instituto Ipiranga. A partir daí permaneceria horas trancado na biblioteca de sua casa devorando livros infantis, sobretudo os de Monteiro Lobato. Forçado por seu austero pai, iria se dedicar com afinco aos estudos, procurando ser sempre o primeiro da classe. Sobre essa fase de sua vida leia mais em "Memória de Livros", deliciosa crônica que consta de "Releituras".
No ano de 1951 ingressa no Colégio Estadual de Sergipe. Sempre dedicado aos estudos, prestava ao pai, diariamente, contas sobre os livros lidos, sendo, algumas vezes, solicitado a resumi-los e a traduzir alguns de seus trechos. João era também solicitado a verter para o português canções francesas que o pai ouvia. Não tinha folga nem nas férias, pois nelas praticava o latim e copiava os sermões do padre Vieira, apesar de afirmar que fazia aquilo com prazer. Manoel Ribeiro, seu pai, era chefe da Polícia Militar e, nessa época, passa a sofrer pressões políticas, o que o faz transferir-se com a família para Salvador. Na capital baiana João Ubaldo é matriculado no Colégio Sofia Costa Pinto. Conta ele que era perseguido pela professora de inglês, em virtude de seu sotaque. "Ela não percebeu que eu falava inglês britânico, já que estudara em Sergipe com um professor educado na Escócia", diz o escritor. Desafiado, dedica empenho extraordinário ao idioma, chegando a decorar 50 palavras por dia. Vizinho de engenheiros americanos, faz amizade com seus filhos para aprimorar ainda mais seus conhecimentos da língua inglesa.
Em 1955 matricula-se no curso clássico do Colégio da Bahia, conhecido como "Colégio Central".
1956 marca o início da amizade com Glauber Rocha, seu colega na escola.
                                                    

         BIOGRAFIA DE RUBEM ALVES

Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".

A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas. 

No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano  de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.

Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.

Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.

Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.

De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).

Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.

                                                       

    BIOGRAFIA DE ARIANO SUASSUNA


Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan.
Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral.
A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte.
Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.